Salve salve freaks de plantão, pegando um gancho com o post sobre o Dj/produtor Gabriel Serrasqueiro e a mudança de estilos musicais, ai vai um ótimo exemplo de que o trance jamais morrerá e sempre estará dentro daqueles que acreditam que a música e a cultura por trás de tudo isso realmente valha a pena.

Segue abaixo um entrevista dada por Gustavo Manfroni(Burn in Noise) ao site Psyte, reparem bem em algumas passagens da entrevista em que o produtor destaca o amor ao psy trance, notem também que a entrevista é um pouco antiga(2008) quando ele ainda iria lançar o álbum Passing Clouds.

Como foi seu primeiro contato com música eletrônica?
Antes eu só conhecia dance music e hardcore eletrônico. Em uma viagem comprei duas fitas k-7 de Goa Trance e comecei a ouvir elas sem parar num walkman. A partir daí foi só me dedicar a aprender a manipular os softwares e plug-ins.

Quanto tempo levou a produção de “Passing Clouds”? Quando será lançado oficialmente?
Estou trabalhando nesse álbum há muito tempo e ele está finalmente pronto. Vai sair no dia 30 de maio.

Na sua opinião, quais as principais diferenças em termos de sonoridade entre os álbuns “Broken MP3” e “Passing Clouds”?
O som está mais sério, mais psicodélico. Acho que é natural a constante mudança e a evolução, e, com três anos entre eles, fica clara essa mudança.

Como foi trabalhar em parceria com Headroom, Cosmosis e DJ Thatha?
Acho muito bom fazer música com os outros. É sempre uma forma legal de misturar idéias e aprender também. Em 2007 foi o ano em que fiz mais parceria, todos grandes amigos. Tive a chance de fazer com Headroom, Cosmosis, Dj Thatha, Flip Flop, M-Theory, Wiplash, Logica e 28. Ainda fiz remix de músicas do Broken Toy, Allaby e Freakulizer.

Aonde você busca inspiração para produzir sua música?
Na minha vida, em tudo que me cerca, na música.

Como anda o projeto The First Stone? Há previsão de novo álbum do trio?
Estamos preparando o novo álbum. Deve sair início do ano que vem.

Este ano o First Stone se apresenta no Glade Festival, na Inglaterra. Qual sua expectativa para o festival e quais outras apresentações já estão agendadas no exterior?
Nós iremos tocar no Glade e no Boom Festival esse ano. Estamos muito felizes. São dois grandes festivais da Europa e é muito bom mostrar nossa música por lá. Será uma experiência única. Ainda iremos tocar em algumas outras festas como Burn in Noise e The First Stone. Ficaremos um mês pela Europa esse ano.

Qual a sua opinião sobre a migração de certos artistas do psytrance para outros estilos, como minimal e electro?
Eu respeito quem queira mudar o estilo, mas eu não tenho interesse em fazer minimal e electro.

Você continuará a produzir psytrance?
Sempre.

Qual sua opinião sobre a popularização dos lançamentos digitais? Esse é o caminho para a divulgação da música atualmente?
Acho excelente. Espero que em breve as vendas digitais de psytrance tenham mais aceitação no mercado. O cd ainda é fundamental, mas as vendas digitais são parte do futuro e o psytrance tem que acompanhar.

O que pensa sobre artistas como Talamasca e Psycraft terem lançado álbuns totalmente gratuitos para download?
Acho legal dar o álbum em mp3 de graça, e se você quiser com maior qualidade você compra normalmente.

Link original: http://psyte.uol.com.br/aspx/redacao/textos/texto.aspx?seq=397