O preconceito nada mais é do que o julgamento pré concebido que surge de uma atitude de discriminação. Quando o sujeito acha que somente as crenças e sentimentos dele próprio fazem sentido.
Existem diversos tipo de preconceito, contra negros, homossexuais, gordos e por aí vai, a lista é mais extensa do que podemos imaginar.

Aí você conhece o trance, a cultura de liberdade e confraternização, e acha que finalmente encontrou um lugar onde todos são livres de preconceito.
Só que aí você se aprofunda cada vez mais nessa cultura, e percebe que infelizmente ela está repleta de preconceitos. Pedem parecer banais, chegam a ser até engraçados de tão absurdos. Vamos ver se você se identifica com algum deles:

– O fanfarrão de corrente de prata e óculos da oakley.
– A piriguete de vestido da Ed Hardy.
– O poser que transcende pra aparecer na foto.
– O espiritualizado.
– O drogado que fica tomando bala.
– A mina que se acha roots.
– Os cara da darkera.
– O chacota que curte low.

Essas são só algumas das frases “engraçadas” que escutamos em festivais por aí.
A verdade é que não conseguimos respeitar o próximo, achamos sempre que nosso gosto é o melhor de todos, criticamos os que são diferentes e tiramos sarro daqueles que são nosso oposto.

Que tal praticar um exercício na próxima vez: é o seguinte, da próxima vez que pensar em falar uma das frases acima, guarde pra você e tente se ligar em outra coisa interessante que está acontecendo ao seu redor. Quem sabe assim esses estilos diferentes deixam de te incomodar e passam a ser somente mais uma pessoa curtindo o rolê como outra qualquer.

A diversidade está ligada a multiplicidade, a tolerância mútua e a vivência das diferenças.
É isso que temos dentro de um festival, diversidade pura, e é isso que faz a magia acontecer, povos de todas as cores e crenças dançando no mesmo solo, unidos pela alegria do trance, só isso já basta para nos tornarmos um só povo, um só coração.
Viva a Diversidade!