Amanda Feilding é diretora da Beckley Foundation, o trabalho da fundação é dirigir e apoiar pesquisas como a prática utilizada para alterar nosso estado de consciência.
A seguir alguns trechos interessantes de uma matéria feita na revista Galileu pela própria Amanda Feilding.

” Já faz 35 anos que estamos impossibilitados de usar o LSD em nossos experimentos. É um preconceito ilógico e com qual espero ajudar a acabar.
É triste ver que as novas tecnologias que desenvolvemos não podem ser usadas para estudar os efeitos das drogas psicodélicas em nossa cabeça. Com essas drogas poderíamos analisar como as mudanças no nosso cérebro alteram o que a gente vê e sente. Poderíamos aprender como nossa mente funciona.
Um dos meus objetivos na Beckley Foundation é liberar o uso do LSD para os neurocientistas de todo o mundo.
Em parceria com a Universidade de berckley, na Califórnia, analisamos como as ondas cerebrais se alteram depois da ingestão do LSD e como essa alteração afeta a criatividade. Levou dois anos para conseguirmos permissão para o estudo, e mas uma ano para conseguirmos a droga. É até engraçado demorarmos tanto tempo para conseguir o que qualquer maluco consegue andando apenas alguns quarteirões.
Não há nada perigoso nessas experiências. Além disso as drogas psicodélicas não são viciantes e nem tóxicas.
É por isso que essas drogas tem que ser legalizadas. Convenhamos, não importa se permitimos ou não o uso de psicodélicos, ele vai acontecer. Logo, o melhor a fazer é instruir as pessoas sobre o modo mais seguro de fazer isso.
Em ves de perigoso, o uso de LSD pode ser bastante transformador. Ele possibilita às pessoas verem as coisas com um novo olhar. Ele pode mudar as pessoas, fazendo-as perceber a relação da humanidade com o Universo e a interligação entre todas as coisas.”

O link para a matéria original está aqui, vale a pena ler, é muito interessante!

http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI113880-17770,00-PESQUISADORA+DEFENDE+NOVOS+EXPERIMENTOS+COM+LSD.html