Post enviado por Marcel Correa, um dos nossos colaboradores!

E eu que achei que já tinha visto de tudo me deparei com uma noticia um tanto quanto interessante uns dias atrás, a manchete dizia: “Brasil já comercializa e consome ‘drogas legais’”, hum, interessante pensei, vou dar uma lida…
A matéria falava sobre uma nova geração de drogas, que substituem o principio ativo ilegal por um composto sintético legal que causa o mesmo efeito.

Eles deram o exemplo da maconha, que tem como principio ativo o THC, ele é substituído por um composto sintético e depois misturado a outras ervas criando assim um produto que causa os mesmos efeitos da maconha mas não contém nada proibido.
Não posso negar que é uma idéia genal, que com certeza está deixando os fabricantes podres de ricos. Segue abaixo um pedaço da entrevista de uma das figuras mais conhecidas do Festival de Glastonbury, um dos maiores festivais ao ar livre da Europa, o nome dele é John Qean, filho de uma brasileira e um inglês ele é atualmente o maior comerciante desse tipo de produto na Inglaterra.

“As pessoas usam drogas. Isso é um fato que nenhum governo pode mudar. Nós vendemos as legal highs com responsabilidade. Controlamos quem pode e quem não pode comprar. Não vendemos, por exemplo, para menores. Eu acredito nelas como uma alternativa menos danosa para a sociedade do que o mercado ilegal — ele diz. — Na Inglaterra, qualquer pessoa consegue comprar drogas ilegais em qualquer lugar. Elas estão em todas as partes e não geram impostos. As legal highs são vendidas pelo comércio normal e compradas por pessoas comuns, em busca de
diversão.”


Concordo plenamente com John, não tem como negar, as drogas fazem parte do mundo moderno como faziam antigamente nas culturas tribais, a diferença é que antigamente usavam as drogas como um meio para alcançar algo maior, buscar uma iluminação, procurar nosso Deus interior, transcender. Hoje em dia as drogas foram tão banalizadas que a maior parte das pessoas esqueceram o sentido básico da coisa, não sabem como nem quando usar.
Se não tem como proibir, porque não legalizar?
Vamos investir em pesquisa de novas substâncias, que causem o efeito desejado sem os danos, sem a dependência, quem sabe assim todos poderemos voltar aos tempos antigos, esquecer os dias atuais, usar as drogas, não como algo marginalizado, mas sim como um meio para alcançar algo maior, para nos tornarmos pessoas melhores, voltar as nossas origens tribais.

Segue o link da matéria completa:
http://www.fenapef.org.br/fenapef/noticia/index/23070

As informações disponíveis nesta página possuem apenas caráter educativo, sem a intenção de fazer apologia ao consumo de qualquer substância, lícita ou ilícita.