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Nesse ano de 2009, o ‘Goa Gil‘ será a última festa open air com a participação da 4iDeas. Gil não virá sozinho, sua parceira Ariane,  com quem desenvolve o projeto “The Nommos“, virá com ele para completar as mais de 24 horas de festa. Gil passará por algumas cidades no Brasil até finalizar sua turnê dia 28/11 em SÃO PAULO.

A edição de São Paulo acontecerá no mesmo local dos últimos dois anos, a Fazenda Hawaii, localizada próximo ao KM 93 da Castello Branco.

A organização sugere para que a galera leve suas próprias decos, ajudando a compor o ambiente, já que a festa será de todos e para todos. Sugestões de performances e exposições poderão ser enviadas para o e-mail [email protected].

A venda de convites será apenas através de depósitos identificados. Todos os depósitos devem ser identificados e o comprovante enviado para o email da organização da festa, para então receber o email de confirmação dos nomes e garantir o acesso a festa. Até 15/11 o valor será de $30, e $50 após esta data.

Mais informações sobre as edições no site www.goagil.art.br.

Sobre Goa Gil:

Gilbert Levey (a.k.a Goa Gil) nasceu em São Francisco, no estado da Califórnia (EUA) em 1951. Durante a adolescência, integrou o movimento hippie Haight Hashbury e aos 18 anos deixou os Estados Unidos. Partindo para uma viagem espiritual, em setembro de 1969, viajou a Índia em meio ao decaimento do movimento hippie.

Ele fez parte de um movimento que no final dos anos 60 levou milhares de pessoas aos ambientes exóticos de Goa, uma ex-colônia portuguesa na Índia. Gilbert começou a mostrar aos indianos o rock americano, até o momento em que teve um contato mais profundo com a música eletrônica. Existiam cinco bandas de rock na India naquela época e eu tocava em três delas Goa Gil.

No final dos anos 70, comecei a ouvir música eletrônica e encontrei aí a combinação perfeita entre ritmos tribais do passado e sons futuristas, sintetizados, quase alienígenas. A música tornou-se um ciclo completo, do tribalismo ao cibertribalismo o que traduz de forma perfeita os tempos atuais. Quando toco, toda a música e a comunhão que dela deriva devem elevar-se ao espírito cósmico. Isto era o que os antigos xamãs e grupos tribais de todo o mundo faziam em tempos remotos. Eu me limito a atualizá-lo. Goa Gil.

Ele, que sempre foi músico, passou a aprender yoga com gurus no himalaya. E durante estes tempos passou a unir juntar música e yoga em algo que soasse novo e marcante. Ele pretendia realizar a renovação de rituais tribais para o século 21 usando as festas como um meio de elevar sua consciência, onde os participantes sentissem a experiência de dançar em transe e entrar em sintonia consigo mesmos por alguns momentos. Nascia ali o que conhecemos hoje como Goa Trance e suas experiências mudaram para sempre o rumo de muitos jovens que sequer conhecem sua existência ainda hoje.

Precursor do Goa Trance, Goa Gil é capaz de transformar as festas onde toca em verdadeiros rituais cerimoniais, buscando sempre a conexão entre batidas eletrônicas, espiritualidade e música, sem deixar ninguém ficar parado. Apesar da idade, ele continua exibindo uma de suas principais características: a enorme resistência física no palco, podendo tocar, sem dificuldade, por horas a fio (seus sets podem chegar a 24 horas ou mais contínuas de duração).

Desde os princípio dos tempos, os homens usam a dança e a música para se ligarem a natureza e ao universo. Nós estamos usando o Trance para iniciar a reação de consciência… Durante a experiência trance (dançando e ouvindo), esperamos que algumas pessoas comecem a ficar mais sensíveis e conscientes de si próprios e das consequências do caminhar da humanidade, assim como das necessidades do planeta… E daí que vem o entendimento próprio e a compaixão. Essa é a necessidade agora, é o verdadeiro estado GOA da mente.