Estou com esse post salvo no rascunho desde a semana passada para ser postado, no final do dia 24/01 compareci a Psychofreaks Edição Nekropolis Round 2(ufaaa que nome comprido!), deixo abaixo algumas palavras sobre a representante das squat parties brasileiras.
Triphotos Digital
Essa foi a primeira vez que pude comparecer a festa realizada na Nekropolis, pra quem não conhece a Nekropolis é uma espécie de quintal/ferro velho/casa/bar localizada na cidade de Guarulhos, isso mesmo, uma mistura de paisagens que tornam a experiência surreal e o mais undergorund possível, nada como dançar no meio da selva de pedra rodeado de bananeiras e carros desmontados no melhor estilo “mad max from Brazil”.
A primeira impressão ao chegar na festa já é bem diferente, o acesso para a festa é feito pela entrada de um bar que fica em uma das travessas da marginal da Dutra, via que liga São Paulo até o aeroporto de Guarulhos e ao lado de uma concreteira (se o caboclo estiver meio alterado durante a festa é perigoso pular dentro dos caminhões de concreto e virar um “loco de pedra”….rs)
O título da publicação faz uma alusão as squat parties londrinas, festas essas que foram uma espécie de escola pra uma galera como EVP, Avalon, Al e Richie(Psymmetrix) e mais uma penca de produtores.
Squat party é um tipo de festa que normalmente é ilegal e organizado em galpões de fábricas abandonadas ou em áreas industriais – pra quem já ouviu falar de Rammstein sabe o que estou falando – por essas áreas não serem ocupadas por casas e áreas residenciais o som alto e a movimentação de pessoas não perturba ninguém, por essas festas serem normalmente ilegais quase não há divulgação somente sendo feito o boca a boca, no começo essas festas foram essenciais para a evolução da cena “rave” européia e assim por diante no mundo todo.
Veja um vídeo abaixo para se ter ideia do que são essas festas.
O pessoal da Psychofreaks conseguiu proporcionar essa experiência de forma lúdica e intensa, levando nada mais nada menos que o produtor norueguês Kim(Hutti Heita/Loke) para bagunçar a cabeça do público, a Psychofreaks vem deixando sua marca a cada dia que passa e mostrando o porque é considerada uma representante da cena underground paulista, sempre representando o lado mais obscuro e intenso da cultura alternativa, com festas cada vez mais bem produzidas e inusitadas, contando com Djs e produtores reconhecidos mundialmente.
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