Aconteceu neste fim de semana 15 e 16 de outubro a Mystic Tribe Free Minds for a Spring Time, nós do purpletrance tivemos o prazer de comparecer e participar desta festa que já é sinônimo de psicodelia intensa e qualidade musical.

Logo no sábado notamos que a chuva não daria trégua e que o desenrolar da festa seria embaixo de muita água, o incrível é que as melhores festas sempre acontecem com chuva, ou seja, dançamos na grama até que ela vire lama!rs..

Chegamos na festa por volta das 18:00 de sábado, depois que passamos pela portaria e pela revista notamos que os horários estavam bem atrasados, Pedro Tchow abriu a festa com quase 3 horas de atraso, depois dele veio Junka e Antibis com um Dj set completamente noturno e reto, com batidas secas e sérias, Nazca com um som bem diferenciado variando do groove para night, a festa contou com inúmeras atrações que se fosse citar aqui acredito que ficaria bem extenso.

Não poderia deixar de dar destaque para apresentações como Ogum com seu som extremamente “underground” e ambiência muito bem trabalhada com atmosferas obscuras e surpresas de tirar aplausos da pista mesmo antes de terminar a apresentação, Kindzadza que como sempre demonstra que não é a toa que é considerado um dos melhores produtores de dark trance da atualidade com texturas musicais robóticas que criam um curiosa hipnose na pista, um detalhe importante que gostaria de citar é que já via a apresentação desse russo ao menos 4 vezes e cada apresentação ele mostra coisas novas e bem trabalhadas, outro detalhe curioso que aconteceu foi que estava conversando com um amigo meu bem no começo do live e depois que começou não conseguimos conversar mais, fomos voltar a conversar quando já era de manhã, ficamos extasiados e hipnotizados, destaque também para Cyberhen (Kindzadza x Furious), Furious que mostrou um som completamente insano, depois dessa pancadaria de BPMs que beiravam a estratosfera EVP(que ficou na pista a madrugada inteira) entrou no palco e guiou a festa com tracks retas e sérias, Reality Grid(EVP x Avalon que não estava presente) mostrou um som  extremamente reto e acido, já de dia o groove chamou a a pista para festa com Headroom, 2012, Zaghini, Rosa Ventura.

Ao cair da tarde uma atração que encheu os olhos da pista e que todos já sabiam que seria memorável foi After Fick Development(AKD) que mostrou uma mistura de progressive trance aliada a atmosferas hibridas de outras vertentes, um live act que é pra ser guardado na memória de todos que puderam participar daquela pista. Depois de tanta chuva era certo que a pista estava uma lama só, e a cada virada ou limpada no som era lama que voava pra todos os lado, bonito de se ver.

A Mystic Tribe é uma festa que presa pela excelência de seu público, uma festa que respeita o mesmo e sempre apresenta coisas novas em questão de decoração, decoração essa que estava linda com uma fusão entre o moderno e orgânico.

Creio que o único ponto negativo da festa foi o bar, em questão de preço, a cada festa que passa está piorando. Achei os preços um pouco abusivo, estavam cobrando R$6,00 em uma cerveja/refrigerante.