Verdades:

  • Reprimir não reduz o consumo: Legalizado em 1976 na Holanda, o consumo cresceu de 3% para 12% em 1991. Nos Estados Unidos, a repressão aumentou e o consumo subiu muito mais. Chegou a 50% dos alunos do segundo grau;
  • Maconha pode causar câncer de pulmão: Alguns estudos sustentam que a maconha mais do que a nicotina pode iniciar alterações cancerígenas em células do pulmão;
  • Não prejudica o feto: Não há nenhuma comprovação de que o consumo materno de maconha faça mal ao feto, segundo a OMS;
  • Não atrapalha a performance de desportistas: Atletas como jogadores de futebol que fumam até três cigarros de maconha por dia não apresentam nenhuma diferença de capacidade respiratória em relação aos que não fumam.

Mentiras:

  • Maconha vicia mais do que cigarro e álcool: 90% das pessoas que usam maconha na juventude param de fumar por volta dos 30 anos. Quem experimenta cigarro e álcool continua a consumi-los por muito tempo ou toda a vida;
  • Destrói a atenção, a memória e a capacidade de aprender: as pesquisas negam o cliché do maconheiro sonhador e distraído. Fumar ou não produz diferenças mínimas;
  • É mais fácil parar de beber do que parar de fumar maconha: a abstinência de cannabis pode gerar na pior das hipóteses insónia, ansiedade e sintomas semelhantes aos de um resfriado;
  • Não existe maconha de laboratório mais forte e viciante:Pacientes que procuram centros de desintoxicação permitem observar que isso está de fato acontecendo.

Retirado da revista ISTOÉ de 25 de Fevereiro de 1998.

Este post não tem intenção nenhuma de induzir ou fazer apologia a nenhum tipo de droga.