felguk

O duo carioca Felguk, formado por Gustavo Rozenthale e Felipe Lozinsky, vem se destacando cada dia mais no cenário eletrônico nacional. E pelo que parece os garotos do Rio não têm fronteiras… O próximo passo da dupla, que tem um som dançante e cheio de misturas, é nada mais, nada menos, do que participar da nova coletânea da Rainha do Pop, Madonna. Abaixo uma entrevista com um dos integrantes da dupla. Confira as respostas dadas por Gustavo Rozenthale – o porta voz do projeto.

Como foi o começo de tudo para vocês, quando resolveram mergulhar de cabeça no mundo da música eletrônica?
Eu trabalhava como técnico de áudio numa produtora de áudio aqui do Rio, e o Felipe entrou como meu estagiário nessa produtora. Nos identificamos rapidamente pela paixão pela música eletrônica e resolvemos fazer uma música por diversão. Depois de pronta, o Felipe começou a mostrar a música para algumas gravadoras pela internet, e um DJ Alemão – Miles Dyson – dono da gravadora Plasmapool, gostou e lançou a música, pedindo que fizéssemos mais. Foi aí que começou o projeto.

O som do duo é cheio misturas, qual é a opinião sobre esse hibridismo musical?
Gostamos muito de misturas musicais, principalmente no eletrônico. Podemos citar Gotan Project, que é um tango eletrônico; e Justice, que mistura rock, heavy metal, disco, e electro.

Qual são as expectativas e os planos para futuro?
Não sabemos ainda, mas acho que é hora de parar para pensar num direcionamento, num planejamento para a nossa carreira.

Como foi o primeiro contato com a Madonna? Como surgiu o convite para participar da nova coletânea da diva?
Ela nos disse ao telefone que conheceu nossas músicas pelo Jesus Luz e que admira muito nosso trabalho. Ela ligou depois da gente ter enviado a segunda versão da música, para nos dar um direcionamento do que ela queria, o que acabou virando a terceira versão. Obviamente que essa ligação teve um significado grande para gente. Mas para ela não, ela estava apenas dando um briefing. Apesar da excitação, tentei ser bem profissional também e entender exatamente o que ela estava tentando passar.

O purpletrance quer saber a sua opinião! Será que a dupla vai manter seu estilo ou vai aderir ao pop?