Primeiramente antes de tudo temos que saber o que é contracultura.

Por definição, contracultura é um ideário altercador que questiona valores centrais vigentes e instituídos na cultura ocidental. Justamente por causa disso, são pessoas que costumam se excluir socialmente e algumas que se negam a se adaptarem às visões aceitas pelo mundo. Com o vultoso crescimento dos meios de comunicação, a difusão de normas, valores, gostos e padrões de comportamento se libertavam das amarras tradicionais e locais – como a religiosa e a familiar -, ganhando uma dimensão mais universal e aproximando a juventude de todo o globo, de uma maior integração cultural e humana. Destarte, a contracultura desenvolveu-se na América Latina, Europa e principalmente nos EUA onde as pessoas buscavam valores novos.(wikipédia).

Mas resumindo, o movimento de contracultura destina-se ao “grito” de pessoas que não estão estão satisfeitas com as diretrizes impostas pela sociedade em que vivem, onde tentando assim demonstrar sua insatisfação com atitudes, vestimentas, pensamentos e assim mostrando a sociedade que seus votos de paz e felicidade estariam ligados a valores externos dos quais ninguém acredita.

A contracultura se baseia também na questão de não aceitar os princípios de uma sociedade marcada pela rotulação e pelo modismo.

O grande “boom” da contracultura se deu em meados da década de 1960 com um fato grandiosamente marcante e conhecido, o Woodstock.

A contracultura tem como pilares as seguintes características:

– valorização da natureza;
– vida comunitária;
– luta pela paz (contra as guerras, conflitos e qualquer tipo de repressão);
– vegetarianismo: busca de uma alimentação natural;
– respeito às minorias raciais e culturais;
– experiência com drogas psicodélicas,
– liberdade nos relacionamentos sexuais e amorosos,
– anticonsumismo
– aproximação das práticas religiosas orientais, principalmente do budismo;
– crítica aos meios de comunicação de massa como, por exemplo, a televisão;
– discordância com os princípios do capitalismo e economia de mercado

Quando falamos  do movimento de contracultura no Brasil, não podemos esquecer de grandes nomes como Raul Seixas e Paulo Coelho, dois artistas intelectualizados, adotaram gestos e gírias contraculturais, lançaram um manifesto, e começaram a fazer sucesso com músicas e alguns textos em que narravam experiências, atitudes e indagações que marcaram o período, especialmente a transformação de valores que o fim da década de 60 assistiu, quem não se lembra da sociedade alternativa.