O LSD, acrônimo de dietilamida ácido lisérgico, produz grandes alterações no cérebro, atuando diretamente sobre o sistema nervoso e provocando fenômenos psíquicos, como alucinações, delírios e ilusões. É uma substância sintética, produzida em laboratório, que adquiriu popularidade na década de 60, quando não era vista como algo prejudicial à saúde.

O LSD é consumido normalmente por via oral. A droga se apresenta em cartelas subdivididas em “pontos”, que é, efetivamente, onde está o princípio ativo. Para se obter os efeitos da droga, esse “ponto” é ingerido pelo consumidor, ou simplesmente deixado embaixo da língua. Além de poder ser ingerido, o LSD pode ser também fumado, apesar dessa forma de consumo ser pouco comum.
Os efeitos físicos dessa droga são: dilatação das pupilas, sudorese, aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial, aumento da temperatura e em algumas vezes náuseas e vômitos. Os sintomas psíquicos são alucinações auditivas e visuais, sensibilidade sensorial, confusão, pensamento desordenado, perda do controle emocional, euforia alternada com angústia, dificuldade de concentração.
É importante destacar que os efeitos do LSD dependem do ambiente, da qualidade da droga e da personalidade da pessoa.

O LSD é mais usado por adolescentes e jovens, com o intuito de ter visões e sensações novas e coloridas, pois as formas, cheiros, cores e situações se modificam, levando a pessoa a criar ilusões e delírios, como por exemplo, paredes que escorregam, mania de grandeza e perseguição. Pode ocorrer também um “flashback”, fenômeno onde são sentidos os efeitos da droga após um período de semanas ou meses sem usá-la.
O LSD é conhecido também com outros nomes como doce, ácido, gota, papel, microponto.

Histórico
O LSD é uma droga relativamente nova. As primeiras notícias de uso vêm do final da década de 30 e início dos anos 40. Inicialmente, como a maioria das drogas, foi utilizada para fins medicinais, no tratamento de doenças psiquiátricas como a esquizofrenia, mas se mostrou ineficiente e caiu em desuso medicinal.
Nos anos 60, teve uma explosão de consumo. Os consumidores buscavam, com a droga, “novas formas de expandir a mente” ou “aumentar o estado de consciência”.

Só lembrando que tudo usado em demasia faz mal, e até um simples remédio para dores de cabeça usado em grande quantidade, pode se tornar uma droga perigosa.